Durante um estudo, publicado na revista eNeuro, os investigadores induziram a diabetes tipo 1 em ratos para reduzir os níveis de insulina que atingisse os OSN, tendo observado que esta redução interferiu com a regeneração dos OSN, resultando numa diminuição do sentido olfativo. 
 
Os autores analisaram como a estrutura do tecido olfativo na cavidade nasal e o bolbo olfativo eram prejudicados, comparando o número de OSN maduros e vendo como os axónios de OSN atingiram o bolbo olfativo. Estes registaram ainda respostas induzidas pelo odor nos OSN na cavidade nasal. 

Os OSN foram também danificados de forma a ser possível ver se estes exigiam insulina para se regenerarem. 
 
O estudo revelou que os OSN necessitavam de insulina e eram suscetíveis à morte celular induzida por privação de insulina oito a 13 dias após uma lesão, o que indicou que, durante uma fase crítica, os OSN recentemente gerados são dependentes da insulina e que esta deve ser aplicada no momento de crescimento dos neurónios de forma a restaurar o olfato.
Os investigadores constataram ainda que a insulina promove a regeneração dos OSN regeneradores tanto em ratos diabéticos como não diabéticos de tipo 1, o que sugere que esta pode ser uma terapia para a disfunção olfativa em doentes sem diabetes.
 
Esta descoberta indica que a aplicação de insulina na passagem nasal poderia ser desenvolvida como terapia para lesões causadas por uma série de problemas, afirmou Akihito Kuboki, líder do estudo.