O processo tradicional de deteção de drogas requer um método complexo de extração de amostras biológicas, incluindo cabelo, sangue e urina, e depois a análise de drogas através da cromatografia gasosa ou líquida de espetrometria de massa.
 
Agora, esta nova tecnologia permite a deteção rápida, em apenas um minuto, e altamente sensível de drogas. Em causa está um adesivo que é colado na pele durante um certo período de tempo e depois irradiado com luz para testes. 
 
Os cientistas utilizaram a tecnologia de dispersão Raman, capaz de melhorar o sinal Raman de substâncias químicas por 1 010 vezes e mais. Como o sinal de dispersão Raman inclui o sinal específico das moléculas, é possível a identificação intuitiva das substâncias, independentemente da droga que é libertada.
 
Foi também usada uma solução de fibroína de seda, uma proteína natural, extraída do casulo do bicho-da-seda, para fazer uma película de 160 nanómetros de espessura, sendo revestida com 250 nanómetros de espessura de nanofio de prata e transferida para o adesivo médico que pode ser fixado à pele.
 
Uma vez que o adesivo absorve o suor, a substância da droga no suor penetra no sensor e atinge o nanofio de prata. Ao irradiar o laser Raman no adesivo, a droga pode ser detetada em tempo real sem ser necessário remover o sensor.
 
Esta tecnologia pode ajudar a resolver problemas sociais tais como a distribuição e abuso de drogas e a utilização de substâncias ilegais em atletas, destacaram os autores do estudo.