FIBROSE QUÍSTICA

Crianças com fibrose quística podem ter maior risco hepático

Cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, procuraram avaliar se um padrão heterogéneo no exame de ultrassonografia hepática pode identificar crianças em risco de doença hepática avançada por fibrose quística (FQ).

Crianças com fibrose quística podem ter maior risco hepático

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Os investigadores conduziram uma análise planeada no intervalo de quatro anos de um estudo de coorte multicêntrico de nove anos, controlado por caso (Estudo Prospetivo de Ultrassom para Previsão de Cirrose Hepática na FQ).

Ao todo, cinquenta e cinco participantes com um padrão heterogéneo de ultrassonografia hepática foram pareados (por idade, status de infeção por Pseudomonas e centro de origem do paciente) com 116 participantes com um padrão normal de ultrassonografia.

Os cientistas descobriram que a alanina aminotransferase, gama glutamil transpeptidase e aspartato aminotransferase/índice de razão plaquetária foram maiores nos participantes com um padrão heterogéneo de ultrassonografia hepática versus participantes com um padrão normal de ultrassonografia hepática.

Houve uma incidência mais de nove vezes maior de um padrão nodular entre os participantes com um padrão heterogéneo de ultrassonografia hepática (23 por cento no padrão heterogéneo de ultrassonografia hepática versus 2,6 por cento no padrão normal de ultrassonografia hepática).
Assim, um padrão heterogéneo no exame ultrassonográfico do fígado pode ajudar a identificar crianças com fibrose quística que têm risco aumentado de desenvolver doença hepática avançada.

Fonte: Boa Saúde

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