Identificadas assinaturas químicas que avaliam ingestão alimentar
Cientistas Universidade McMaster, no Canadá, identificaram várias assinaturas químicas, detetáveis no sangue e na urina, que podem medir com precisão a ingestão alimentar, o que pode, potencialmente, oferecer uma nova ferramenta para médicos, nutricionistas e cientistas avaliarem hábitos alimentares e desenvolverem políticas de saúde.
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A pesquisa, publicada na revista Nutrients, aborda um grande desafio na avaliação de dietas: os estudos em nutrição dependem amplamente dos participantes para registar a sua própria ingestão alimentar, que está sujeita a erro humano, esquecimento ou omissão.
Os cientistas decidiram determinar se poderiam identificar assinaturas químicas, ou metabólitos, que refletem mudanças na ingestão alimentar, medir esses marcadores e depois comparar os dados com os alimentos que os participantes do estudo receberam e depois relataram que haviam comido.
Durante um período de duas semanas, os investigadores estudaram duas dietas contrastantes: a dieta Prudent, rica em frutas, vegetais, carnes magras e grãos integrais, e uma dieta ocidental contemporânea, rica em gorduras trans, alimentos processados, carne vermelha e bebidas açucaradas.
Os cientistas conseguiram validar um painel de metabólitos na urina e no plasma que se correlacionava com o consumo de frutas, vegetais, proteínas e/ou fibras pelos participantes.
No futuro, os cientistas esperam ampliar este trabalho examinando um grupo maior de participantes por um longo período de tempo.
A equipa também está a explorar várias formas de avaliar a nutrição materna durante estágios cruciais do desenvolvimento fetal e o seu impacto no risco de obesidade e síndrome metabólica em crianças.