Estudo apresenta novo método de doação de órgãos
Cientistas da Universidade Johns Hopkins, da Universidade do Texas e da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo método para equilibrar as taxas de dadores e transplantados, que consiste numa combinação de duas partes. O estudo foi publicado na revista Management Science.
A primeira parte consiste numa prioridade do dador, que permite aos dadores registados subirem ao topo da lista caso necessitem de um transplante no futuro.
Prevendo um aumento de registo de dadores que já se encontram doentes ou sinalizados como tendo um risco acrescido de necessitarem de órgãos no futuro, a segunda parte do método consiste num período de carência.
Este período de carência significa que os dadores registados com maior probabilidade de necessitarem de transplante não podem subir ao topo da lista durante um determinado período de tempo.
Este método apresenta o risco de aumento de dadores de elevado risco, providenciando órgãos com menos qualidade. Contudo, ainda assim, os potenciais ganhos ultrapassam este problema, fazendo com que aumente o número de órgãos doados.
Esta combinação proposta aumenta a esperança média de vida do recetor. Estima-se que um órgão de dador saudável ofereça uma média de mais 18 anos de vida do paciente. Um órgão de um paciente potencialmente doente acresce uma média de dez anos a quem o recebe.