Vacina contra HPV não prejudica fertilidade feminina
As adolescentes que recebem a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) não apresentam risco aumentado de insuficiência ovariana primária, também conhecida como menopausa prematura, de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics.
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As taxas de vacinação contra o HPV têm ficado aquém das taxas de cobertura para outras vacinas recomendadas para adolescentes, tais como tosse convulsa.
Com base em estimativas de cobertura nacional de 2016, 65 por cento das raparigas entre os 13 e os 17 anos receberam pelo menos uma vacina contra o HPV e apenas 49,5 por cento estavam em dia com a toma das doses, em comparação com cerca de 88 por cento dos adolescentes que receberam a vacina Tdap.
Embora grandes estudos tenham demonstrado a segurança da vacinação contra o HPV, as preocupações dos pais com a segurança dos filhos, incluindo o potencial impacto sobre a fertilidade futura, são frequentemente citadas como uma das razões para uma menor cobertura da vacinação contra o HPV.
"Os relatos de menopausa prematura após a vacinação contra o HPV receberam muita atenção dos media. No entanto, esses relatos foram baseados num pequeno número de casos isolados e devem ser interpretados com cautela. Para esclarecer essa questão, realizámos um estudo com cerca de 200 mil mulheres jovens e não encontrámos qualquer risco elevado de menopausa precoce após a vacinação contra o HPV", disseram os cientistas.