ARRITMIA

Semana da Fibrilhação Auricular alerta para os números da doença

A cada 15 segundos, morre uma pessoa com um acidente vascular cerebral (AVC) causado por fibrilhação auricular. A Semana da Fibrilhação Auricular alerta para os números associados a esta doença.

Semana da Fibrilhação Auricular alerta para os números da doença

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A fibrilhação auricular (FA) é a arritmia mais comum na prática clínica, afetando milhões de pessoas na Europa. Traduz-se numa deficiente circulação sanguínea, levando à formação de coágulos que se podem posteriormente soltar, dando origem a um AVC.

Em Portugal, 2,5 por cento da população com mais 40 anos sofre desta situação, que está presente numa em cada dez pessoas depois dos 65 anos. Esta arritmia aumenta a mortalidade e o risco de AVC, pelo que um diagnóstico atempado pode ajudar a salvar muitas vidas. São já cerca de 200 mil os portugueses que sofrem desta doença e estima-se que uma em quatro pessoas venham a desenvolvê-la no futuro.

Divulgar amplamente os riscos associados à FA e sensibilizar para o diagnóstico precoce é uma iniciativa internacional da Semana da Fibrilhação Auricular, que decorre de 20 a 26 de novembro.

A APAPE – Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia, e a Sociedade Portuguesa de Cardiologia aderem a esta importante iniciativa junto da população, com o objetivo de ajudar a perceber que na suspeita da presença desta arritmia se deve consultar o médico assistente que tem orientações assentes em recomendações internacionais para o tratamento atempado e eficaz desta patologia.

A FA pode ser assintomática num número muito significativo de pessoas. Por isso, é importante que avalie o seu pulso regularmente - perceber se os batimentos são arrítmicos e qual a frequência cardíaca, uma vez que a FA torna o ritmo do coração desorganizado e acelera os batimentos cardíacos, frequentemente para mais de 100 por minuto.

Um ritmo cardíaco normal pode variar entre 60 e 100 batimentos por minuto em repouso, mas aumenta sob situações de stress, durante a prática de uma atividade física ou mesmo como efeito secundário de algum tipo de medicação.

Para evitar o aparecimento da fibrilhação auricular, as medidas de prevenção passam por evitar situações de stress, praticar atividade física, comer de forma equilibrada combatendo a obesidade ou o excesso de peso e deixar de fumar.

Episódios de falta de ar (dispneia), fadiga constante, tonturas, um ritmo cardíaco irregular ou demasiado lento/rápido (abaixo de 60 bpm ou acima de 140 bpm, em repouso), sinais de insuficiência cardíaca e desconforto no peito são característicos desta doença. No entanto, estes sintomas nem sempre estão presentes.

O risco de vir a desenvolver fibrilhação auricular aumenta significativamente com a idade, sendo que, após os 55 anos, o risco duplica a cada dez anos, sendo o sexo masculino o mais afetado em todas as faixas etárias. No ano de 2050, estima-se que o número de pessoas com fibrilhação auricular tenha duplicado devido ao envelhecimento da população.

Fonte: press release

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