
Nova descoberta pode aumentar eficácia da quimioterapia contra leucemia
DOENÇAS E TRATAMENTOS
Tupam Editores
Investigadores do Instituto de Medicina Molecular (iMM) encontraram um mecanismo que permite que certos tipos de leucemia resistam à quimioterapia, revelando novos alvos moleculares que podem ser usados para melhorar a eficácia desse tipo de tratamento.
Em pacientes com leucemia mieloide aguda, as células cancerígenas resistem aos efeitos da quimioterapia, muitas vezes resultando na recorrência da doença e, finalmente, na morte.
A equipa, liderada por Sérgio Dias, havia mostrado anteriormente que as células leucémicas ativam certos sinais moleculares, como a via de sinalização celular controlada pelo Fator de Crescimento Vascular Endotelial, que permite que as células cancerígenas sobrevivam apesar da quimioterapia.
O trabalho, publicado na Cancer Research, revelou que uma alteração metabólica a nível mitocondrial relacionada com a ação do Fator de Crescimento Vascular Endotelial está envolvida na resistência à quimioterapia.
Ao criar um modelo experimental de leucemia em ratos cujas células cancerígenas eram resistentes à quimioterapia, a equipa conseguiu caraterizar o perfil metabólico dessas células e observou modificações ao nível da mitocôndria. Ao usarem fármacos que bloquearam especificamente a ativação do Fator de Crescimento Vascular Endotelial, foi possível reverter essas modificações mitocondriais e tornar essas células vulneráveis à quimioterapia.
“O nosso estudo contribui para uma melhor compreensão de como o metabolismo celular desempenha um papel importante na aquisição de resistência a certos agentes terapêuticos", disse Sérgio Dias.
Estes alvos moleculares recentemente descobertos permitirão o desenvolvimento de estratégias terapêuticas que possam ser exploradas como possíveis rotas para eliminar a resistência das células leucémicas à quimioterapia.


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