Monitorização do processo de nutrição parentérica do recém-nascido

Monitorização do processo de nutrição parentérica do recém-nascido

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

  Tupam Editores

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A adequação da nutrição parentérica (NP) às necessidades do recém-nascido e a sua monitorização constante são fundamentais para o desenvolvimento saudável do recém-nascido e para a sua sobrevivência com o menor número de comorbilidades e com um equilíbrio nutricional que não comprometa a sua saúde futura.

Este foi um dos temas principais abordados pelo especialista em neonatologia e professor italiano Virgílio P. Carnielli, na conferência “Nutrição Parentérica Neonatal”, que decorreu em Braga, no âmbito das XVVII Jornadas Nacionais de Neonatologia e do Dia Mundial da Prematuridade (17 de novembro). A moderação da conferência esteve a cargo da Dr.ª Almerinda Pereira, Diretora do Serviço de Pediatria do Hospital de Braga.

O cálculo da formulação de uma NP adequada a cada recém-nascido deve ter por base as necessidades nutricionais. “Monitorizar as necessidades reais do recém-nascido e a sua tolerância à formulação determina a obtenção de bons ou maus resultados no futuro”, referiu Virgílio P. Carnielli, que orientou a sua exposição com base nas novas guidelines de Nutrição Parentérica (NP) em Pediatria, publicadas em junho.

A eficácia da prescrição da formulação de Nutrição Parentérica permite a adequação da solução e a segurança do recém-nascido. Neste ponto, o especialista defende que “quanto mais ‘digital’ for a prescrição, menor será a taxa de erro associada à dosagem”.

As soluções de NP prontas a utilizar industrialmente preparadas, respeitadoras das guidelines, permitem este ajuste necessário às necessidades nutricionais do recém-nascido e, por isso, “apresentam-se como uma mais valia do ponto de vista do ajuste da terapêutica, permitindo standardizar o processo e evitar riscos”, rematou.

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
09 de Abril de 2024

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