
Jovens com arritmia cardíaca têm mais risco de depressão e ansiedade
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Tupam Editores
Os jovens e crianças com arritmia cardíaca têm mais probabilidade de ter depressão, ansiedade e perturbação de hiperatividade com défice de atenção, concluiu um estudo realizado no Texas, nos Estados Unidos.
Estudos anteriores descreveram já casos de depressão, ansiedade e hiperatividade com défice de atenção em jovens adultos nascidos com defeitos estruturais no coração (cardiopatia congénita).
Durante o estudo, a equipa liderada pela investigadora Keila Lopez analisou os dados médicos de mais de 250 mil crianças que deram entrada no Hospital Pediátrico do Texas entre 2011 e 2016.
Depois foram ainda estudados os dados de mais de 7 300 crianças com arritmia cardíaca que foram comparados com os de crianças com cardiopatia congénita, fibrose cística, doença falciforme e crianças sem nenhuma doença crónica (controlos).
Foi descoberto que mais de 20 por cento das crianças com arritmias, cardiopatia congénita e fibrose cística haviam sido diagnosticadas e medicadas para a depressão ou ansiedade, comparando com cinco por cento das crianças com doença falciforme e três por cento do grupo de controlo.
As crianças com arritmia tinham uma probabilidade nove vezes maior de serem diagnosticadas e tratadas para a depressão e ansiedade e cinco vezes maior de serem diagnosticadas e tratadas para a hiperatividade com défice de atenção do que as crianças sem nenhuma doença crónica.
Estas crianças registaram ainda uma probabilidade 1,5 vezes maior do que aquelas com fibrose cística e cinco vezes maior do que aquelas com doença falciforme de terem um diagnóstico de ansiedade ou depressão.
A investigadora sublinha a importância de avaliar a saúde mental das crianças com arritmia. Fazer o rastreio aquando da hospitalização de crianças com doenças crónicas deveria ser prática comum, defende.


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