iBET tem nova unidade dedicada à I&D de bioprocessos para produção de biofármacos

iBET tem nova unidade dedicada à I&D de bioprocessos para produção de biofármacos

SOCIEDADE E SAÚDE

  Tupam Editores

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A celebrar o seu 30.º aniversário, o iBET – Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica – aposta na modernização das suas infraestruturas, com um investimento de cerca de um milhão de euros que permitiu renovar a antiga Unidade Piloto. Late Stage R&D and Bioproduction Unit é o novo nome do edifício que irá dar apoio e suporte ao desenvolvimento de projetos de investigação em biofármacos.

Atualmente, o Instituto desenvolve, em simultâneo, cerca de 70 projetos de I&D (investigação e desenvolvimento), assegurados por cerca de 230 investigadores, incluindo doutorados, engenheiros, técnicos e bolseiros.

As suas competências são apoiadas por uma rede académica e empresarial dinâmica e multidisciplinar o que, juntamente com a sua estrutura orientada para a obtenção de resultados, lhe permite transferir o conhecimento que cria para as empresas dos setores alimentar e farmacêutico, ajudando-as a inovar, a criar valor, emprego e crescimento económico.

Com um legado de 30 anos, o iBET é, atualmente, a maior organização privada sem fins lucrativos portuguesa, dedicada a investigação em biotecnologia e perspetiva a continuidade na inovação e no crescimento sustentável.

Esta foi a base que motivou a renovação da Unidade Piloto, agora com uma superfície total de 1100,00 m², inaugurada esta terça-feira, 28 de maio de 2019, durante o evento de comemoração do 30.º aniversário do iBET, que conta com a presença de ilustres convidados das áreas da política, da indústria farmacêutica e agroalimentar.

Este projeto contou com um investimento total de aproximadamente um milhão de euros (dos quais 375 milhões financiados pelo FEDER), que permitiu criar: quatro novos laboratórios versáteis para acolher projetos em regime de campanhas de Late Stage R&D; laboratórios modernizados com dimensões apropriadas às escalas agora necessárias para desenvolvimento de biofármacos; um espaço administrativo em regime open space, com capacidade para 16 postos de trabalho, um gabinete e uma zona de trabalho informal junto a uma sala de reuniões (que se pode converter num pequeno auditório); uma área técnica para o equipamento de apoio e suporte: armazém, salas de arcas, duas câmaras frias e um átrio de serviço para rececionar grandes volumes; uma copa e espaço de descanso e bem-estar para convívio entre colegas e um meeting point.

Paula Alves, CEO do iBET, refere que, “tendo em conta a evolução tecnológica, as necessidades do mercado e o nível de excelência e entrega da equipa do iBET, o espaço antigo foi-se tornando insuficiente e nalguns aspetos obsoleto”.

“Agora, temos a Unidade subdividida em dois pisos, o que permite aumentar a capacidade de desenvolvimento e de produção simultânea de diferentes biofármacos, articulando-se melhor com as atuais exigências do setor – mais produtos em escalas menores”, destaca a responsável.

“Desta forma, o novo espaço vem reforçar a capacidade de investigação e desenvolvimento do iBET, gerando valor para si e para os seus sócios e parceiros”, refere ainda.

Com a aposta nesta infraestrutura modernizada e tecnologicamente avançada, o iBET pretende i) aumentar a capacidade de projetos de investigação a decorrer em simultâneo; ii) reforçar progressivamente os quadros qualificados; iii) aumentar as atividades desenvolvidas com os sócios empresariais das áreas farmacêuticas e agro-indústria; iv) desenvolver a área de Bioprocessos e Suporte Analítico que dá apoio à caracterização de Biofármacos; v) potenciar as áreas estratégicas da Terapia Génica, Terapia Celular e Vacinas; vi) reforçar as condições que permitam angariar mais clientes e vii) crescer em volume de prestação de serviços.

Ao longo do seu percurso, o iBET desenvolveu um modelo de colaboração com a indústria farmacêutica internacional que se traduz na implementação de laboratórios satélite no Instituto, com equipas exclusivamente dedicadas e projetos de grande dimensão e profundidade.

Neste momento, o iBET tem quatro laboratórios satélite: Merck (Alemanha e Boston), Bayer (Alemanha), Novartis (Suíça) e Sanofi (Alemanha, França e Boston).

Este modelo contribui diretamente para capitalizar as competências técnico-cientificas do iBET e para o aumento da empregabilidade e retenção de talento científico, pelo que o iBET espera que esta restruturação da Unidade Piloto permita reforçar estas parcerias, com a criação de mais laboratórios satélite.

“A renovação da nossa Unidade Piloto tem subjacentes objetivos ambiciosos que vão potenciar o crescimento do iBET, a vários níveis. É com grande orgulho que hoje inauguramos a Late Stage R&D and Bioproduction Unit e apresentamos este espaço às pessoas e entidades que têm acompanhado e contribuído para as três décadas de sucesso do instituto”, acrescenta a CEO do Instituto.

“Estamos confiantes em afirmar que este investimento nos vai permitir criar riqueza com base nos conhecimentos da Biologia, Bioquímica e Engenharia, por mais e novos 30 anos”, sublinha ainda.

“Pioneiro na Biotecnologia em Portugal e uma referência global na sua aplicação à saúde, desenvolvimento de vacinas, biofármacos e novas terapêuticas mais eficazes, o iBET tem vindo a aplicar os princípios da Biotecnologia à Nutrição Clínica, à Indústria Alimentar e ao setor Agroflorestal”, destaca o instituto num comunicado.

“A celebração dos seus 30 anos vem reforçar a valorização do papel da instituição na investigação nacional”, conclui a nota.

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