Fatores maternos ajudam a prever trajetória da depressão pós-parto

Fatores maternos ajudam a prever trajetória da depressão pós-parto

GRAVIDEZ E MATERNIDADE

  Tupam Editores

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Quatro características maternas podem prever trajetórias de 12 meses para mulheres com depressão pós-parto com precisão de 72,8 por cento, de acordo com um estudo publicado na revista Depression & Anxiety.

Cientistas da Universidade Northwestern Feinberg School of Medicine, em Chicago, nos Estados Unidos, avaliaram trajetórias de 12 meses de sintomas depressivos pós-parto para identificar características preditivas.

Os autores identificaram 507 mulheres com transtorno depressivo pós-parto de uma coorte num hospital urbano de mulheres em Pittsburgh que completaram a avaliação da gravidade dos sintomas em quatro a oito semanas, três meses, seis meses e 12 meses.

Entrevistas foram realizadas para avaliar a gravidade dos sintomas depressivos, história médica e psiquiátrica, avaliação da função, experiência obstétrica e estado do bebé.

Os investigadores identificaram três trajetórias distintas de sintomas depressivos entre as mulheres: remissão gradual da depressão (50,4 por cento), melhoria parcial da depressão (41,8 por cento) e depressão crónica grave (7,8 por cento).

Características preditivas da trajetória crónica grave em comparação com as trajetórias de remissão gradual e melhoria parcial incluíram paridade, educação, estado basal global e gravidade da depressão. Essas características previram a trajetória com 72,8 por cento de precisão.

Assim, quando uma futura mãe chega para sua consulta de seis semanas, existe o potencial de prever a gravidade de sua depressão nos próximos 12 meses. Desta forma, seria possível encorajar a intervenção precoce, para que as mães tenham melhores probabilidades de sucesso com o tratamento ao longo do tempo, afirmaram os autores.

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
09 de Abril de 2024

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