
Crianças podem sofrer de tosse crónica após doença respiratória
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Tupam Editores
As crianças tratadas a doenças respiratórias muitas vezes têm uma tosse crónica que dura semanas depois de irem para casa, sugere um estudo australiano.
Os investigadores examinaram dados sobre 839 crianças tratadas por doenças respiratórias agudas e descobriram que aproximadamente três em quatro crianças tiveram tosse uma semana depois. Após 28 dias, uma criança em quatro teve tosse crónica.
O estudo realizado pela Universidade de Tecnologia de Queensland, na Austrália, alertou os pais para a necessidade de procurarem conselhos médicos caso as crianças tenham uma tosse que dure mais de quatro semanas sem sinais de melhoras.
Para os especialistas, entre as principais causas pelo desenvolvimento de tosses crónicas em crianças estão os distúrbios pulmonares; na maioria das crianças analisadas, a causa da tosse crónica foi uma infeção pulmonar subjacente, facilmente tratada com antibióticos, chamada de bronquite bacteriana prolongada.
Todas as crianças do estudo foram observadas num serviço de emergência pediátrica em Brisbane, na Austrália; metade tinha pelo menos 2 a 3 anos de idade, e foram seguidas semanalmente durante o estudo e examinadas por um especialista pulmonar após 28 dias.
Entre as 171 crianças que ainda sofriam de tosse no final do estudo, 35 a 59 por cento tiveram tosse húmida, enquanto 26 a 45 por cento tiveram tosse seca.
Os resultados da investigação foram publicados na Archives of Disease in Childhood. Os cientistas ressalvam que esta não foi uma experiência controlada, projetada para provar se ou como uma infeção respiratória aguda pode levar a uma tosse crónica ou a uma doença pulmonar.


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