
Consumo de placenta encapsulada oferece poucos benefícios para mães
GRAVIDEZ E MATERNIDADE
Tupam Editores
Uma pesquisa descobriu que o consumo de placentas encapsuladas tem pouco ou nenhum efeito sobre o humor pós-parto e a ligação materna.
Realizado pela Universidade do Nevada, nos Estados Unidos, o estudo foi realizado numa altura em que consumir a placenta, em forma de pílula, após o parto, se está a tornar numa tendência cada vez mais popular nos países industrializados, como o Reino Unido, França, Alemanha, Austrália e Estados Unidos.
Os defensores da prática, designada placentofagia, dizem que como esta é comum nos mamíferos por toda a natureza, também deve oferecer alguns benefícios para as mães humanas.
O estudo, que incluiu 12 mulheres que consumiram cápsulas de placenta e outras 15 que tomaram comprimidos de placebo nas semanas após o parto, testou a eficácia das cápsulas de placenta na promoção de vários benefícios para a saúde, incluindo o início da depressão pós-parto e a fadiga; os resultados mostraram que a teoria dos defensores não é suportada.
A pesquisa revelou, no entanto, que a ingestão de cápsulas de placenta produziu mudanças pequenas, mas detetáveis, nas concentrações hormonais que aparecem nos níveis de hormonas circulantes da mãe.
Publicada na Women and Birth, a investigação concluiu que “não foram encontradas diferenças claras e robustas nos níveis de hormonas ou no humor pós-parto entre o grupo da placenta e o grupo placebo”.
Embora o estudo não ofereça suporte firme a favor ou contra as reivindicações sobre os benefícios da placentofagia, ele fornece os primeiros resultados de um ensaio clínico que analisa especificamente o impacto dos suplementos de placenta nas hormonas pós-parto, humor e energia.


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