
Cientistas não encontram associação entre terapia hormonal de contraceção e depressão
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Tupam Editores
As mulheres têm disponível várias opções quando se trata de controlo da natalidade e um dos elementos a avaliar em primeiro lugar antes de optar por um método contracetivo são os potenciais efeitos secundários.
A depressão é uma preocupação comum para muitas mulheres, mas um novo estudo da Universidade Estadual do Ohio, nos Estados Unidos, descobriu que não há evidências para apoiar uma ligação entre o controlo da natalidade hormonal e a depressão.
"A depressão é uma preocupação para muitas mulheres quando iniciam a contraceção hormonal, particularmente quando usam tipos específicos de progesterona", disseram os investigadores.
“Com base nas nossas descobertas, esse efeito secundário não deve ser uma preocupação para a maioria das mulheres”, refere a equipa.
Os especialistas analisaram milhares de estudos sobre os efeitos na saúde mental dos contracetivos; foram incluídos dados ligados a vários métodos de contraceção, como injeções, implantes e pílulas.
Da mesma forma, foram também analisados estudos que examinaram os efeitos do controlo da natalidade hormonal em mulheres no pós-parto, adolescentes e mulheres com historial de depressão, todos com a mesma conclusão: não há provas suficientes para confirmar uma ligação entre o controlo de natalidade por via hormonal e a depressão.
"Às vezes, adolescentes e mães grávidas têm um maior risco de depressão, não necessariamente por causa da terapia que estão a tomar, mas porque possuem esse risco desde início e, para essas pacientes, é importante que tenham um bom relacionamento com o seu médico para que possa ser feito um rastreio adequado, independentemente dos medicamentos que estão a tomar", concluíram os médicos.


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