Cessação tabágica é mais difícil para mulheres

Cessação tabágica é mais difícil para mulheres

MEDICINA E MEDICAMENTOS

  Tupam Editores

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As mulheres têm metade da probabilidade de parar de fumar que os homens, de acordo com uma pesquisa apresentada no Congresso Canadiano de Saúde Cardiovascular; a acessibilidade medicamentos que auxiliem na cessação tabágica foi outro fator mencionado.

No estudo, as mulheres tiveram uma prevalência mais alta de ansiedade ou depressão do que os homens (41 por cento, em comparação a 21 por cento, respetivamente), o que, potencialmente, perturbou o processo de cessação do tabagismo. Segundo os cientistas, fatores hormonais ou sociais também podem desempenhar um papel importante.

A análise retrospetiva incluiu 233 pacientes que fizeram sessões antitabágicas, pelo menos, duas vezes, entre 2008 e 2018.

Os participantes receberam aconselhamento médico individualizado e, se necessário, prescrição de medicamentos, como terapia de reposição de nicotina. A idade média dos pacientes era de 56 anos e 35 por cento eram do sexo feminino.

Após seis meses, 58 (25 por cento) dos participantes haviam parado de fumar e 68 (29 por cento) haviam reduzido o número diário de cigarros em mais de 50 por cento.

Na análise de regressão logística, o número total de visitas, o uso de vareniclina, o sexo feminino e a disponibilidade de medicamentos foram associados independentemente à interrupção ou redução do fumo por mais de 50 por cento.

Segundo os investigadores, ser do sexo feminino e o acesso a medicamentos são preditores independentes de incapacidade de parar ou reduzir significativamente o fumo do tabaco.

Pesquisas anteriores mostraram que uma política para cobrir os custos financeiros dos medicamentos para parar de fumar melhora as taxas de abandono.

De acordo com os resultados, o estudo enfatiza a necessidade de intervenções específicas por sexo e cobertura financeira de medicamentos para parar de fumar.

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
09 de Abril de 2024

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TABACO MULHER PACIENTE

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