Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos acabam de emitir novas orientações sobre a infeção materna e neonatal pelo Zika.

Os CDC atualizaram as suas orientações provisórias para os prestadores de cuidados de saúde dos Estados Unidos que cuidam de bebés com possível infeção congénita pelo vírus Zika.

A nova recomendação foi atualizada com base em orientações recentemente publicadas para prestadores de cuidados de saúde a mulheres grávidas com possível exposição pelo vírus Zika, sensibilidade desconhecida e especificidade dos exames diagnósticos atualmente disponíveis para infeção congénita pelo vírus Zika, e reconhecimento de descobertas clínicas adicionais associadas à infeção congénita pelo vírus Zika.

A mais recente orientação defende que todos os bebés nascidos de mães com possível exposição ao vírus Zika durante a gravidez recebam uma avaliação ao nascer e em cada visita subsequente de pediatria, incluindo um exame físico abrangente, triagem de visão apropriada à idade e monitorização e seleção de desenvolvimento usando ferramentas validadas.

As crianças também devem passar por uma avaliação de audição no nascimento. Para três cenários clínicos, existem exames laboratoriais específicos e orientação de avaliação clínica.

Para lactentes com achados clínicos consistentes com a síndrome de Zika congénita, independentemente dos resultados de exames maternos e dos lactentes sem achados clínicos consistentes com a síndrome congénita de Zika que nasceram de mães com evidência laboratorial de possível infeção pelo vírus Zika, outros exames e avaliação para o vírus Zika devem ser realizados.

Já para as lactentes sem achados clínicos cujas mães não apresentaram evidência laboratorial de possível infeção por vírus Zika, nenhum outro exame ou avaliação é recomendado.