
Aumentam casos de ingestão de corpos estranhos por crianças
CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Tupam Editores
A ingestões de corpo estranho (ICE) é comum em crianças menores de seis anos e tem aumentado com o passar do tempo, de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics.
Investigadores do Hospital Infantil Nationwide, nos Estados Unidos, realizaram um estudo retrospetivo utilizando dados do National Electronic Injury Surveillance System para crianças com menos de seis anos e que foram tratadas com suspeita de ICE. Com base em 29 893 casos, foram geradas estimativas nacionais.
Os cientistas descobriram que, durante o período do estudo, 759 074 crianças com idade inferior a seis anos foram estimadas para serem avaliadas para ICE em serviços de emergência médica.
Por cada dez mil crianças, a taxa anual da ICE aumentou em 91,5 por cento de 1995 a 2015 (de 9,5 para 18). A ICE ocorreu com maior frequência em meninos (52,9 por cento) e em crianças com um ano (21,3 por cento). Após a suspeita de ingestão, a maioria das crianças recebeu alta (89,7 por cento).
As moedas foram o tipo mais frequente de objeto ingerido, seguido por brinquedos, joias e baterias (61,7, 10,3, 7 e 6,8 por cento, respetivamente). Durante o período de estudo de 21 anos, as taxas de ingestão desses produtos aumentaram significativamente.
Este estudo ressalta a necessidade de novas pesquisas e esforços contínuos para prevenir tais ingestões, particularmente dentro do ambiente doméstico, onde as ICE ocorrem mais comumente.


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