Os compostos antioxidantes encontrados no vinho tinto estão a potenciar o tratamento de doenças cardíacas, a principal causa de morte para homens e mulheres nos Estados Unidos.

A doença cardíaca ocorre quando placas de gordura se acumulam nas paredes das artérias bloqueando o fluxo sanguíneo através dos tecidos no corpo, aumentando o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.

Embora não haja uma única cura para doenças cardíacas, existem inúmeras formas de tratamento, incluindo mudanças de estilo de vida e procedimentos cirúrgicos.

Num procedimento chamado angioplastia coronária, um cirurgião insere e infla um pequeno balão dentro de uma artéria bloqueada ou estreita para ampliá-la e permitir que o sangue flua para o coração, diminuindo assim o risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Este procedimento geralmente inclui a inserção de um tubo de malha pequena permanente para suportar o vaso sanguíneo chamado de stent.

Os stents comerciais podem libertar agentes de quimioterapia que são tóxicos e podem fazer com que o vaso sanguíneo se estreite novamente.

Investigadores estão agora a desenvolver um novo stent que liberta os antioxidantes presentes no vinho tinto lentamente ao longo do tempo, o que promove a cicatrização e previne a coagulação e inflamação sanguínea. Os dois compostos antioxidantes são o resveratrol e a quercetina.

Além do stent, os investigadores estão a desenvolver um balão revestido com os mesmos compostos para tratar os bloqueios do fluxo sanguíneo em todo o corpo, a chamada doença arterial periférica. Esta doença que pode limitar o fluxo sanguíneo para os rins, o estômago, os braços ou as pernas, afeta cerca de oito a 12 milhões de norte-americanos.