Nativa das zonas temperadas da Europa e da Ásia, há muitos séculos que a raiz desta planta perene é usada pela medicina popular em casos de tensão nervosa, hiperatividade ou incapacidade de relaxar.

Os seus benefícios na saúde mental estão comprovados: contribui para o relaxamento, ajuda a manter a calma em situações de stress e ajuda a manter a qualidade do sono.
De acordo com várias investigações, a valeriana liberta substâncias que aumentam a quantidade de Gaba (ácido gama-aminobutírico) – inibidor do sistema nervoso central – suficientes para causar o efeito sedativo. Já quando usada no tratamento das insónias, a valeriana reduz o tempo necessário para adormecer, parece aumentar o tempo de sono, diminuir o número de vezes que se acorda durante a noite e não causa sonolência no dia seguinte.

Para além destes, existem outros benefícios da valeriana, que incluem a melhoria da função cardíaca e a normalização da pressão sanguínea. Pode ainda ajudar em ataques de pânico, dores de cabeça e nas cólicas menstruais.

A parte da planta utilizada para obter os efeitos pretendidos são a raiz e o rizoma (tipo de caule). Dessas partes, são feitos suplementos, chás, cápsulas e comprimidos que podem ser encontrados em farmácias e lojas de produtos naturais, essencialmente. Os efeitos benéficos tendem a surgir depois de uma toma regular entre duas a três semanas.

Apesar de ser considerada razoavelmente segura, a valeriana não deve ser usada por grávidas, mulheres a amamentar ou crianças com menos de 12 anos. Podem ocorrer alguns efeitos indesejáveis, como dor de cabeça, desconforto gastrintestinal (náuseas, diarreia) e tonturas. Como pode causar sonolência, é recomendável tomá-la ao deitar. Se tomada durante o dia, deve-se evitar conduzir ou realizar atividades que exijam atenção redobrada, como conduzir.
Antes de consumir esta planta deve questionar um especialista ou médico de família.