De nome científico Harpagophytum procumbens, o harpago contém diversos compostos bioativos, como harpagosídeos, flavonoides, canferol, ácido cafeico e ácido clorogénico, que garantem as propriedades terapêuticas da planta. A parte mais utilizada é a raiz, de onde são extraídas as substâncias ativas com propriedades medicinais, para a preparação do chá ou para as cápsulas.

Devido às suas propriedades medicinais, o harpago pode ajudar a aliviar a dor, inchaço, vermelhidão nas articulações, além de proteger o revestimento e a cartilagem das articulações melhorando a movimentação e diminuindo a rigidez.
Alguns estudos sugerem que o harpago também pode ajudar no tratamento de alterações gastrointestinais, como dispepsia, além de poder ter ação no caso de infeções urinárias, febre e nas dores pós-parto. Pode ainda ter uma ação benéfica em casos de níveis elevados de ácido úrico no sangue, contribuindo para a sua redução.

Embora tenha muitos benefícios, o harpago não substitui um tratamento indicado pelo médico, sendo apenas um complemento.
Apesar de a planta ser considerada segura para adultos quando utilizada durante até 12 semanas de tratamento e nas quantidades recomendadas, se consumida em excesso, pode causar efeitos colaterais como irritação da mucosa gastrointestinal, diarreia, náuseas, má digestão, dor de cabeça e perda do paladar ou do apetite.

O harpago pode ser utilizado na forma de chá, mas, devido ao seu sabor amargo característico também está disponível no mercado na forma de cápsulas, comprimidos ou pó. O suplemento pode ser adquirido em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e em algumas feiras livres, e deve ser usado com orientação de um médico ou outro profissional de saúde que tenha experiência com o uso de plantas medicinais.