AVC

Estudo identifica novo tratamento potencial para AVC

Um estudo pré-clínico financiado pelo National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, revelou um novo tratamento que pode trazer melhorias aos pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC). A solução pode estar no ácido úrico.

Estudo identifica novo tratamento potencial para AVC

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Para a investigação, os especialistas utilizaram um modelo de AVC bem estabelecido em roedores que simula de perto o AVC em humanos. Aos animais foi administrado ácido úrico intravenoso ou um controle salino e a equipa monitorizou a sua recuperação ao longo de um mês. Para avaliar os efeitos do tratamento, foram realizadas avaliações comportamentais e neurológicas, que incluíram exames de ressonância magnética.

Os resultados permitiram concluir que os roedores que foram tratados com ácido úrico mostraram melhores resultados a longo prazo após um AVC isquémico agudo. Estes animais apresentaram melhor função motora 30 dias após o AVC.
Também houve mais animais no grupo do ácido úrico a sobreviver ao derrame em comparação com os do grupo controle.

A equipa utilizou números iguais de animais machos e fêmeas e estudou ratinhos mais velhos, jovens e obesos, assim como animais com hipertensão tendo verificado que o ácido úrico foi eficaz em todos os grupos. Isto sugere que o tratamento poderia ter um bom desempenho em testes em humanos, incluindo em pessoas com comorbidades do AVC.

O AVC isquémico ocorre quando um coágulo sanguíneo ou outro bloqueio numa artéria corta o suprimento de sangue para o cérebro. Os derrames são tratados com medicamentos ou cirurgias que visam quebrar os coágulos e restaurar o fluxo sanguíneo para as áreas cerebrais afetadas.

Ainda que essas terapias sejam altamente eficazes, nem todas as pessoas recuperam totalmente. Segundo Enrique Leira, um dos responsáveis pelo estudo, que foi publicado na revista Stroke, revelou que utilizar tratamentos adicionais que protegem o tecido cerebral, imediatamente antes ou durante a remoção do coágulo, pode aumentar os efeitos dos tratamentos padrão e melhorar muito a recuperação dos pacientes.

Fonte: Tupam Editores

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