Infusão de dente-de-leão desintoxica fígado e reduz o colesterol
O dente-de-leão é uma planta muito comum que cresce de forma descontrolada, pelo que é considerada uma erva daninha que muitas pessoas eliminam dos seus jardins. Contudo, apesar da sua aparência, tem muitos benefícios para a saúde.
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Pertencente à família Asteraceae – a mesma da alface, alcachofra, margarida e camomila –, a planta destaca-se por possuir uma flor amarela muito intensa e folhas dentadas, que lhe dão o nome.
Possui propriedades coleréticas e protetoras do fígado. Estimula a produção de bile e facilita a digestão de gorduras. O seu efeito hepático e renal e a sua ação levemente laxante fazem com que o dente-de-leão seja considerada uma planta com benefícios de limpeza e digestivos. Tem ainda a capacidade de regenerar o fígado e de o proteger de substâncias tóxicas.
Tem ação diurética. Promove a produção de urina e ajuda a eliminar o excesso de água do corpo, por isso é recomendado como tratamento de cálculos renais e purificador geral em curas sazonais.
É benéfica em problemas de pele, como eczema, erupções cutâneas e prurido. Isto porque alguns problemas dermatológicos estão relacionados com uma função hepática insuficiente e, ao melhorar a saúde do fígado, o dente-de-leão beneficia a pele.
Também ajuda em distúrbios digestivos leves, como flatulência ou digestão lenta. Promove a estimulação dos sucos gástricos envolvidos na digestão, e o seu conteúdo de inulina ajuda a melhorar a obstipação e a síndrome do intestino irritável.
As folhas do dente-de-leão são fonte de vitaminas A, C, E e K, além do grupo B e de minerais como ferro, magnésio, potássio e silício. Possui ainda muitos antioxidantes, e destaca-se pelas suas propriedades anti-inflamatórias.
O sabor amargo da planta abre o apetite. Controla os níveis de colesterol no sangue e também é eficaz a regular os níveis de açúcar no sangue.
O dente-de-leão pode ser tomado em chá, no qual se utiliza a raiz e algumas folhas. Recomenda-se deixar descansar durante cerca de 10 minutos e beber até três chávenas por dia.