Durante muito tempo, aceitámos pacificamente certas mudanças no organismo como o preço a pagar por envelhecer. Alterações fisiológicas como, cabelo grisalho, início de falhas na audição, calvície infertilidade, dificuldades de locomoção e outras condições, significam que os níveis de testosterona no organismo estão a cair.

Porém com o boom de crescimento a instalar-se nas clínicas de reposição de testosterona um pouco por todo o mundo e os seus preços a caírem para valores cada vez mais baixos, os influenciadores pressionam o mercado com anúncios maximizando os benefícios da otimização hormonal. Face a este panorama, os homens a partir dos 40 anos devem começar a pensar na forma de fazerem os seus relógios biológicos rodar mais lentamente.

Várias décadas de pesquisa de elevada qualidade, mostram que a falta de testosterona está associada a uma vida mais curta, mostrando uma longevidade notável em homens com níveis normais de testosterona, em comparação com homens com baixos níveis daquela hormona, conforme nos diz Abraham Morgentaler, da Escola de Medicina de Harvard e autor de “Testosterone for Life”.

O nível de testosterona no homem cai cerca de 1 a 2% por ano a partir dos 40 anos o que leva a uma redução da libido, disfunção eréctil, fadiga, falta de motivação, insónia, depressão, redução da massa muscular e ganhos de peso.

A boa notícia é que além do aparecimento de clínicas de reposição da hormona, estão hoje disponíveis online e em algumas farmácias, kits de teste de testosterona para uso na privacidade de sua casa.