O eventos da Jornada Mundial da Juventude JMJ-2023, que trouxeram a Portugal uma população estimada em mais de um milhão de jovens peregrinos representando 151 países, para se reunirem com o Papa Francisco, são por si só um enorme desafio para o País, quer em termos logísticos, segurança, saúde e transportes, entre outros.
A ocorrência de episódios de ondas de calor são cada vez mais frequentes e, segundo indicam os cientistas, estão associados às alterações climáticas no planeta e poderão ser irreversíveis.
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As Jornadas decorrem um pouco por todas as dioceses do País, entre os dias 1 e 6 de agosto, mas a maior concentração de pessoas vai verificar-se no Parque Eduardo VII, Fátima e a encerrar, no Parque Tejo, num recinto descampado de 100 hectares, especialmente preparada com todas as estrutura necessárias para receber com dignidade e condições mínimas os nossos convidados internacionais, porém sem sombras.
Por isso, além das recomendações das várias entidades responsáveis pela segurança, saúde e bem-estar dos peregrinos e das pessoas que os acompanham, a Direção-Geral de Saúde (DGS), tem vindo a promover avisos e alertas para a necessidade das pessoas se manterem hidratadas e bem alimentadas, como estratégia para poderem melhorar o seu bem-estar durante este período que se prevê de calor intenso e algum desgaste físico.
A enorme concentração de pessoas em áreas limitadas ao ar livre, durante períodos longos e sujeitas a temperaturas elevadas, pode potenciar efeitos graves na saúde, nomeadamente desidratação, descompensação do doenças crónicas ou toxinfeções alimentares de efeitos imprevisíveis.
Apesar da Organização das Jornadas ter produzido inúmeros documentos de prevenção e ajuda aos participantes no sentido de se protegerem do calor e terem alguns cuidados com a higiene e alimentação a fim de minimizar os riscos de doença, nunca é demais insistir na necessidade de incrementar a ingestão de água e no consumo alimentar seguro.
