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Estudo demonstra efeitos antivirais do vinagre contra SARS-CoV-2

Um estudo publicado recentemente na revista Plos One demonstrou a eficácia do ácido acético na inativação do SARS-CoV-2. Este ácido é o principal componente ativo do vinagre, amplamente utilizado para remover bactérias de produtos frescos. O componente é conhecido ainda pelas suas atividades antivirais. Vários estudos mostraram que o ácido acético quebra as glicoproteínas de superfície dos vírus influenza, destroi os envelopes virais e previne a transmissão viral.

Estudo demonstra efeitos antivirais do vinagre contra SARS-CoV-2

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Na investigação os especialistas analisaram a eficácia do ácido acético na inativação do SARS-CoV-2 e na prevenção da entrada nas células hospedeiras. Foram analisadas as atividades anti-SARS-CoV-2 do vinagre branco destilado, que contém 6% de ácido acético.

A neutralização do vírus por este ácido foi testada por uma versão modificada do ensaio Median Tissue Culture Infectious Dose (TCID50). Os resultados do ensaio TCID50 revelaram que a exposição a 6% de ácido acético durante 15 minutos causou inibição completa da replicação viral a longo prazo.

Os coronavírus são, em geral, estruturas arredondadas com um diâmetro de aproximadamente 80 nm. A análise microscópica eletrónica de transmissão do SARS-CoV-2 não tratado revelou estruturas morfologicamente intactas semelhantes aos coronavírus pertencentes à família Coronaviridae.

O tratamento do SARS-CoV-2 com ácido acético a 6% causou alterações significativas na morfologia viral, incluindo estruturas deformadas, número reduzido de partículas virais e estrutura de virions desorganizada.

O estudo demonstrou as atividades virucidas do ácido acético contra o SARS-CoV-2. Os resultados provam que este, na concentração de 6%, é capaz de inativar o novo coronavírus.

O vinagre branco destilado, comumente usado nas nossas casas, contém 6% de ácido acético. Assim, as descobertas apoiam o uso do vinagre como desinfetante para eliminar o SARS-CoV-2 de superfícies tocadas com frequência e, posteriormente, prevenir a transmissão indireta do vírus.

Fonte: Tupam Editores

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