Candidaturas abertas para o Prémio APIC – B. Braun
Com o objetivo de contribuir para a dinamização do conhecimento científico na área Cardiovascular, a Associação Portuguesa de Intervenção Cardiovascular (APIC), com o apoio da B. Braun Medical Portugal, criou um concurso para a atribuição de dois prémios aos casos mais desafiantes de tratamentos de lesões coronárias com Drug Eluting Ballon (DEB), apresentados por internos de cardiologia ou cardiologistas de intervenção com idade até 40 anos.
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Eduardo Infante de Oliveira, presidente da APIC, salienta que com a criação deste prémio pretende-se também promover a troca de experiências entre os médicos mais jovens. No futuro, a intenção é criar outras iniciativas desta natureza de forma a estimular a participação dos jovens cardiologistas.
O concurso para a edição 2021 deste Prémio está oficialmente aberta desde o dia 15 de dezembro de 2021, devendo os trabalhos candidatos ser enviados até 15 de fevereiro de 2022. Serão aceites para avaliação os primeiros 25 casos submetidos que cumpram todas as regras de admissão. O regulamento do concurso está disponível em https://www.apic.pt/premios/.
Os dois prémios atribuídos terão o valor de 1250 euros cada, e serão pagos ao primeiro autor do trabalho pela APIC, através de patrocínio dado pela B. Braun Medical.
Os vencedores destes prémios serão conhecidos em Maio de 2022, em dia a designar publica e previamente, através de informação divulgada nos websites e redes sociais da APIC e da B. Braun Medical. A entrega dos prémios será feita posteriormente, em data a combinar com os vencedores.
O balão revestido com fármaco combina o mesmo conceito base de um balão de angioplastia, acrescido de uma matriz de transporte de fármaco isenta de polímero que também é bioabsorvível. Permite dilatar estenoses arteriais, aplicando fármacos antiproliferativos que diminuem o risco futuro de reestenose. O conceito de matriz evita a “dispersão” antecipada do fármaco de forma eficaz, prolongando a sua ação ao longo do tempo de cicatrização do vaso.
Esta tecnologia é particularmente interessante em intervenções em que não é desejável ou possível a implantação de stents (próteses endovasculares metálicas). Tais como intervenções em vasos de pequeno calibre, bifurcações ou reestenoses de stents previamente implantados.