AMBIENTE

Pulseiras de silicone capazes de medir qualidade do ar

Cientistas da Universidade do Texas A&M, nos Estados Unidos, desenvolveram pulseiras de silicone baratas e convenientes que podem ser utilizadas para produzir dados quantitativos sobre a qualidade do ar. O estudo foi publicado no Journal of Exposure Science & Environmental Epidemiology.

Pulseiras de silicone capazes de medir qualidade do ar

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As pulseiras inovadoras têm a capacidade de anexar hidrocarbonetos aromáticos policíclicos semivoláteis (HAP) de menor peso molecular num padrão semelhante ao da amostragem ativa.
 
O estudo teve como foco mulheres grávidas residentes numa zona associada ao aumento da prevalência da asma infantil, bem como a uma taxa de partos prematuros mais elevados.
O objetivo foi quantificar a exposição materna a HAP em mulheres grávidas, como tal, foi pedido às participantes que transportassem mochilas com equipamento de amostragem aérea, sendo uma pulseira de silicone também presa a cada mochila. 
 
Os dados apurados mostraram que, após três períodos não consecutivos de 24 horas, o equipamento de amostragem de ar e as pulseiras foram analisados para HAP e foi observado que os níveis de exposição pré-natal aos HAP na região provocavam efeitos adversos na saúde das crianças.
 
Durante o estudo foram analisados e comparados os dados do equipamento de amostragem de ar e das pulseiras e foi verificado que as pulseiras produziam resultados semelhantes aos métodos de ensaio mais tradicionais. 
 
A exposição materna aos HAP durante a gravidez é muito prejudicial para a saúde das crianças, logo, a utilização de métodos de amostragem mais baratos e práticos podem ser úteis para a prevenção das mesmas, explicou Natalie Johnson, líder do estudo.


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