Pandemia: variante Delta continua a ser a mais prevalente no país
O novo relatório do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) sobre a diversidade genética do novo coronavírus dá conta de que a variante Delta continua a ser a mais prevalente em Portugal.
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“Entre as novas sequências analisadas, a variante Delta (B.1.617.2) é a variante mais prevalente em Portugal com uma frequência relativa de 94,8 por cento na semana 27 (5 a 11 de julho), mantendo-se dominante em todas as regiões”, indica o INSA numa nota de imprensa.
Do total de sequências da variante Delta analisadas, acrescenta, “56 apresentam a mutação adicional K417N na proteína Spike (sublinhagem AY.1), sendo que a frequência relativa desta sublinhagem tem evidenciado uma tendência decrescente, não tendo sido detetado até à data qualquer caso nas semanas 26 e 27”.
O relatório de diversidade genética do SARS-CoV-2 indica também que a frequência relativa das variantes Beta (B.1.351) e Gamma (P.1), associadas inicialmente à África do Sul e ao Brasil (Manaus), respetivamente, mantém-se baixa e sem tendência crescente.
De acordo com o INSA, “não foi detetado até ao momento qualquer caso associado à variante Beta (B.1.351) nas semanas 26 e 27, e a frequência relativa da variante Gamma (P.1) nessas semanas foi de 0,4 por cento. Não se detetaram novos casos da variante Lambda (C.37), a qual apresenta circulação vincada nas regiões do Peru e do Chile”.
Entre outras variantes de interesse em circulação em Portugal, destaca-se a variante/linhagem B.1.621 (detetada inicialmente na Colômbia), “a qual apresentou uma frequência relativa à volta de um por cento entre as semanas 22 e 25 e, com base nos dados apurados até à data, parece verificar-se um decréscimo da sua frequência relativa, tendo sido detetada a 0,2 e a 0,0 por cento nas semanas 26 e 27, respetivamente”.
O INSA acrescenta ainda que esta variante de interesse “apresenta várias mutações na proteína Spike, que são partilhadas com algumas das variantes de preocupação”.