Pandemia: situação de calamidade prolongada até 11 de julho
O Governo decidiu prolongar a situação de calamidade em território nacional até ao próximo dia 11 de julho, no âmbito do combate à pandemia de COVID-19.
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“O Conselho de Ministros aprovou a resolução que prorroga a situação de calamidade em todo o território nacional até às 23h59 do próximo dia 11 de julho e que altera as medidas aplicáveis a determinados concelhos no âmbito da situação de calamidade”, anunciou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na conferencia de imprensa realizada após o Conselho de Ministros que decorreu na passada quinta-feira, 24 de junho, acrescentando que não existem condições para seguir o plano de desconfinamento que estava previsto para dia 28 de junho.
Mariana Vieira da Silva adiantou ainda que se mantêm as restrições de entrada e saída da Área Metropolitana de Lisboa que já vigoraram no fim de semana anterior, mas com uma diferença: já se poderá entrar ou sair com teste negativo ou certificado digital.
Há nesta altura 19 concelhos em alerta, situados sobretudo na periferia de Lisboa, mas também a Norte e no Algarve. Três concelhos vão mesmo recuar no nível de desconfinamento: Albufeira, Lisboa e Sesimbra, este último que já se encontrava com limitações.
Os 19 concelhos em alerta são: Alenquer, Avis, Castelo de Vide, Castro Daire, Chamusca, Constância, Faro, Lagoa, Mira, Olhão, Paredes de Coura, Portimão, Porto, Rio Maior, Santarém, São Brás de Alportel, Silves, Sousel e Torres Vedras.
Outros 25 concelhos estão em situação de risco: Alcochete, Almada, Amadora, Arruda dos Vinhos, Barreiro, Braga, Cascais, Grândola, Lagos, Loulé, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odemira, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sardoal, Seixal, Setúbal, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira.
Relativamente aos apoios aos setores da economia mais afetados pela pandemia de COVID-19, a Ministra da Presidência afirmou que se vão manter até ao fim do processo de desconfinamento.