EPILEPSIA

Está para breve o 32º eENE – Congresso Virtual da LPCE

Os desafios no diagnóstico e tratamento, a neurodegeneração e os modelos computacionais e de conexão cerebral da epilepsia, com uma abordagem aos principais desafios e soluções na próxima década, são os temas em destaque no 32º eENE – Congresso da Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE).

Está para breve o 32º eENE – Congresso Virtual da LPCE

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

INFÂNCIA: DENTIÇÃO

O congresso realiza-se entre o dia 18 e 19 de setembro e este ano assume um formato virtual devido à pandemia da COVID-19.
 
“A epilepsia é uma doença que tem ponto de partida numa perturbação do funcionamento do cérebro e que leva a crises epilepticas que, com tendência para se repetirem, variam de doente para doente. Os números revelam que uma em cada 200 pessoas pode ter epilepsia, o que nos leva à importância da realização deste congresso para uma análise de qual a evolução que tem sido feita e quais as soluções para o futuro, com uma abordagem aos principais avanços e descobertas”. afirma Francisca Garcia Vieira de Sá, presidente da delegação do sul da LPCE.
 
No dia 18 de setembro, no decorrer do congresso e desafios do diagnóstico, vão ser abordados os estudos genéticos, como e a quem pedir estes testes, e o que se sabe hoje sobre autoimunidade e epilepsia, e o impacto na prática clínica. Com os desafios da próxima década o tema chave será a neurodegeneração e epilepsia, sob qual a relação entre a epilepsia e a neurodegeneração na criança e as doenças neurodegenerativas e a epilepsia.
 
Já no segundo dia do congresso, que será dedicado aos desafios no tratamento da epilepsia na próxima década, vai ser apresentado o futuro das terapêuticas farmacológicas e da cirurgia.

“Um tema fundamental visto que apesar de 70% dos doentes responderem de forma adequada a medicamentos para parar as convulsões, existem doentes com crises refratárias ou fármaco resistentes. Estes doentes normalmente apresentam falta de resposta ao tratamento com dois ou mais medicamentos antiepiléticos corretamente indicados e bem tolerados para conseguir o controlo das crises de forma sustentada. É aqui que entram as inovações na área da cirurgia para controlar o maior número possível de crises causando o mínimo de efeitos desagradáveis.”
 
A quarta e última conferência do congresso abordará os modelos computacionais e de conexão cerebral da Epilepsia. E, este encontro, além de contribuir para uma atualização científica de diferentes especialistas e formação de médicos internos, permite que a LCPE atribua bolsas e prémios aos melhores projetos e trabalhos efetuados no âmbito da epilepsia em Portugal.
 
Francisca Sá reforça ainda que a adaptação do congresso a um formato virtual “foi a única forma de garantirmos a realização do evento, mantendo a necessária formação contínua e a partilha de experiência clínica, fundamentais para a promoção dos cuidados à pessoa com epilepsia. Asseguramos, assim, o crescimento da nossa comunidade científica, sem pôr em risco a saúde pública.”
 
Mais informações sobre a inscrição e o programa deste ano em http://www.epilepsia.pt/.

Fonte: Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE)

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