A nova abordagem é substancialmente mais simples do que as técnicas existentes e pode reduzir significativamente os custos da tecnologia e, por decorrência, dos exames.

“Os aparelhos de ultrassom convencionais têm um recetor que deteta ondas ultrassónicas e as converte num sinal elétrico, que é então enviado a um computador que processa o sinal e converte-o em imagem. Criámos um dispositivo que efetivamente elimina de uma vez por todas o processamento do sinal elétrico”, explicou o cientista Xiaoning Jiang, da Universidade Estadual da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

A grande novidade é um recetor que incorpora um cristal piezoelétrico e um díodo orgânico emissor de luz (OLED), como os usados nos ecrãs de telemóveis e televisões inteligentes.

Quando uma onda ultrassónica atinge o cristal piezoelétrico, este produz uma voltagem, que faz com que o OLED acenda. Por outras palavras, a imagem é criada diretamente no ecrã de OLED, que está embutido no próprio recetor.

Embora a tecnologia ainda tenha que ser aprimorada para melhorar a qualidade da imagem, a equipa afirma que a diminuição do custo do aparelho e dos exames é um ganho já garantido.