Um estudo publicado na revista Scientific Reports revela que cientistas da Universidade Radbound, na Holanda, descobriram que os silicones podem provocar a morte celular, ao analisaram os seus efeitos nas células.
Se para as crianças as férias representam um intervalo na rotina, um período de descanso, de convívio e brincadeiras com os amigos, para os pais o fim do ano letivo é uma preocupação acrescida.
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Os implantes mamários “sangram”, ou seja, as moléculas de silicone de implantes passam através do invólucro e entram no corpo. Uma investigação anterior descobriu que estas moléculas de silicone podem migrar através do corpo através da corrente sanguínea ou do sistema linfático.
Durante o estudo, os cientistas usaram células cultivadas, tendo sido verificado que os silicones pareciam iniciar processos moleculares que levavam à morte celular.
Os investigadores observaram semelhanças com processos moleculares relacionados com a apoptose, que tem uma função importante na limpeza das células do corpo.
Para investigar o efeito dos silicones nas células humanas, os investigadores adicionaram pequenas moléculas de silicone a três tipos diferentes de células humanas cultivadas.
O estudo verificou que uma célula era mais sensível ao efeito dos silicones do que os outros dois tipos de células, o que sugere que a sensibilidade das células humanas aos silicones varia.
A morte celular parecia depender da dose de silicone e do tamanho das moléculas de silicone, ou seja, quanto menor a molécula, mais forte o efeito.
Apesar de terem verificado que os silicones induzem alterações moleculares nas células, os cientistas ainda não sabem se essas alterações poderão conduzir a uma resposta autoimune, o que poderá, em parte, explicar os efeitos secundários negativos dos implantes.
