Poluentes orgânicos maternos associados a menor tamanho fetal
Mulheres grávidas expostas a poluentes orgânicos persistentes têm uma probabilidade maior de desenvolver fetos um pouco menores do que as mulheres que não foram expostas a estes produtos químicos, de acordo com uma análise realizada pelo National Institutes of Health dos Estados Unidos.
Quando olha para um comprimido ou xarope, pensa que é puramente composto de substâncias activas? Na verdade está a olhar maioritariamente para o excipiente - o meio de entrega do medicamento.
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As descobertas sugerem que os produtos químicos, que não são mais produzidos nos Estados Unidos, mas persistem no meio ambiente, podem ter efeitos duradouros na saúde, mesmo em níveis baixos.
Poluentes orgânicos persistentes são produtos químicos usados uma vez na agricultura, controlo de doenças, manufatura e processos industriais, que demoram a se decompor, podem persistir na água e no ar e podem passar pela cadeia alimentar.
Publicado na revista JAMA Pediatrics, o estudo analisou dados de 2 284 gestantes, entre as 16 e as 40 semanas de gestação.
Os cientistas descobriram que, em comparação com os fetos no percentil 25 da exposição a pesticidas organoclorados, os fetos de mulheres com exposição no percentil 75 tiveram as reduções de crescimento mais difundidas, com a circunferência da cabeça reduzida em média 4,7 mm, a circunferência abdominal reduzida em 3,5 mm e comprimento do fêmur reduzido em 0,6 mm.
Altos níveis de bifenilos policlorados semelhantes à dioxina foram associados a uma redução média da circunferência da cabeça de 6,4 mm e a uma redução da circunferência abdominal de 2,4 mm.
