Royal College of Patologists do Reino Unido distingue Sobrinho Simões
Manuel Sobrinho Simões, considerado, em 2015, o patologista mais influente do mundo pela revista científica The Pathologist, foi distinguido como Honorary Fellow pelo Royal College of Pathologists, do Reino Unido, anunciou a Universidade do Porto.
Sobrinho Simões é fundador e diretor do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), membro da comissão diretiva do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) e professor emérito da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
Sobrinho Simões junta-se, assim, a uma lista “restrita de personalidades de grande distinção e mérito”, entre os quais se incluem vários prémios Nobel, conforme fez questão de sublinhar Jo Martin, presidente do The Royal College of Pathologists, refere a Universidade do Porto, em comunicado.
Coautor de cerca de 350 artigos científicos originais, revisões e relatos de casos publicados em revistas internacionais e autor de muitos capítulos do Livro da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre tumores endócrinos, Sobrinho Simões foi presidente da Sociedade Europeia de Patologia e formou a divisão de Moscovo da Escola Europeia de Patologia.
É membro dos conselhos científicos da Escola Europeia de Patologia, do Curso Europeu de Patologia Celular e da Associação Europeia de Prevenção de Cancro e integra o Comité Redatorial da Associação de Diretores de Patologia Cirúrgica dos EUA (ADASP).
Em paralelo com o percurso científico, Sobrinho Simões cimentou a sua carreira de docente na FMUP, instituição onde se formou e na qual foi professor catedrático de Anatomia Patológica.
Lecionou também na Faculdade de Medicina da Universidade de Zhengzhou e em cerca de 30 universidades e institutos de oncologia europeus, norte-americanos, latino-americanos e asiáticos. Foi igualmente chefe de Serviço no Centro Hospitalar de S. João, no Porto.
Sobrinho Simões conquistou vários outros prémios nacionais e internacionais ao longo da sua carreira. Entre eles incluem-se o Prémio Bordalo – Ciência (1996), Prémio Seiva Trupe – Ciência (2002), o Prémio Pessoa (2002), Cruz Vermelha Portuguesa (2002) e o Grande Prémio Ciência Viva Montepio (2016).