Um dermatologista francês alertou que abóboras de sabor amargo podem conter toxinas potentes que fazem com que as mulheres percam a maior parte do cabelo.
O metabolismo, ou capacidade metabólica individual, apresenta algumas características e depende de factores susceptíveis, ou não, ser alterados, de entre os quais alguns se destacam.
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O aviso chegou após a intoxicação de duas mulheres, um caso descrito numa revista científica, que revelou uma "associação tóxica de alopecia (perda de cabelo) com uma planta comum" anteriormente desconhecida. A família de plantas em questão são cucurbitáceas e incluem abóboras e cabaças.
No primeiro caso, uma mulher em França sofreu náuseas, vómitos e diarreia, que começaram logo depois da mulher ter ingerido uma sopa de abóbora amarga. Os sintomas duraram cerca de um dia, mas, uma semana depois, a mulher começou a perder cabelo na zona da cabeça e da púbis.
"A refeição foi partilhada com a família, que havia comido menos da sopa do que ela, e eles experimentaram sintomas de intoxicação alimentar, mas sem perda de cabelo", escreveu o dermatologista na revista JAMA Dermatology.
Uma segunda mulher sofreu uma intoxicação alimentar, com vómitos severos, depois de também ter ingerido uma refeição que incluiu abóbora; "cerca de três semanas depois, a paciente sofreu perda substancial de cabelo na cabeça, assim como alopecia grave nas axilas e região pubiana", disse o médico.
As cucurbitáceas podem conter cucurbitacina, um composto tóxico que produz um sabor amargo. No artigo, o especialista alerta que o amargo da abóbora "deve servir como um alerta".
