Ressonância magnética mostra reorganização cerebral em pacientes surdos
Uma equipa de investigadores ligada a várias instituições na Polónia descobriu que os cérebros de pessoas nascidas com surdez congénita se reorganizam para orientar a parte do cérebro normalmente usada para audição.
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Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que os cérebros de animais tendem a reorganizar-se quando circunstâncias incomuns; nesta nova pesquisa, os investigadores procuraram aprender mais sobre este processo.
Para entender melhor de que forma o cérebro responde quando uma pessoa nasce sem a capacidade de ouvir, foram recrutados 15 voluntários sem problemas de audição e 15 surdos congénitos que concordaram em fazer exames de ressonância magnética enquanto eram sujeitos a testes de audição e de visão.
Os investigadores tocaram sons rítmicos para os voluntários com audição, ao mesmo tempo que os submeteu ao piscar de luzes; enquanto isso foram registadas as atividades cerebrais através de exames de ressonância magnética. Os voluntários surdos foram apenas submetidos ao piscar de luzes.
O estudo mostrou que pessoas nascidas surdas usavam os córtex auditivos para processar luzes rítmicas, embora também usassem as partes normalmente usadas para o processamento de flashes de luz.
Além disso, quando o córtex auditivo foi usado para processar a luz rítmica, esse processo foi feito de maneira muito semelhante à maneira como é processada em pessoas que podem ouvir.
Os investigadores também encontraram uma sobreposição de aproximadamente 80 por cento, quando compararam o grau de processamento de luz no córtex auditivo nos voluntários surdos, segundo os resultados publicados na Proceedings of the National Academy of Sciences.