Cigarros eletrónicos menos viciantes do que cigarros convencionais
Um novo estudo contribui para o debate sobre a eficácia dos cigarros eletrónicos como ajuda à cessação tabágica, ao sugerir que estes são muito menos viciantes do que os cigarros convencionais.
Os factores ambientais podem provocar ou determinar o desenvolvimento de várias doenças, por isso proteger o ambiente e a saúde é um dos maiores desafios propostos ao Homem moderno.
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A pesquisa publicada na revista Nicotine & Tobacco Research avaliou 3 609 ex-fumadores que agora usam cigarros eletrónicos, para comparar a dependência dos participantes sobre os cigarros convencionais e a atual dependência sobre estes dispositivos.
A equipa de investigação da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, conclui que, no geral, os participantes relataram ter muito menor dependência dos cigarros eletrónicos do que sobre os cigarros convencionais, embora os pesquisadores observem que os que usaram um líquido com uma concentração superior de nicotina e os que tinham usado os e-cigarros por períodos mais longos apresentaram maior dependência dos dispositivos.
Jonathan Foulds, líder do estudo, sublinha que mesmo "os fumadores mais dependentes de cigarros eletrónicos tinham um menor grau de dependência do que o seu grau de dependência do cigarro", o que se deve ao facto de receberem menos nicotina.
Os pesquisadores apontam que os efeitos a longo prazo do uso de cigarros eletrónicos são ainda desconhecidos, embora sublinhem que tudo aponta para que estes sejam muito menos tóxicos e viciantes.
