
Tratamentos de autismo podem restaurar conexões cerebrais
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Tupam Editores
Cientistas identificaram alguns tratamentos que podem restaurar a função cerebral em pacientes com autismo que não possuem um gene crítico para manter conexões entre neurónios.
O estudo foi realizado pela Universidade de Southwestern, nos Estados Unidos, e descobriu que este gene, já associado ao tamanho anormal do cérebro, é necessário para regular uma proteína capaz de inibir a capacidade dos neurónios de se comunicarem uns com os outros.
Além disso, o estudo descobriu que as conexões do cérebro perdidas devido à ausência do gene podem ser totalmente restauradas através de fármacos que bloqueiam a proteína.
A investigação concluiu que a eliminação deste gene prejudica a função cerebral de uma maneira importante. Publicada na Nature, a pesquisa centrou-se no KCTD13, um dos 29 genes numa área do cromossoma 16 que está fortemente ligado ao autismo, atraso no desenvolvimento e deficiência intelectual.
Ao eliminar o gene em ratos, a equipa refutou pesquisas anteriores que indicaram que a exclusão do KCTD13 causou o crescimento excessivo do cérebro comummente observado em pessoas afetadas por mutações nesta região cromossómica. Em vez de alterar o tamanho do cérebro, a ausência do Kctd13 reduziu para metade a quantidade de conexões sinápticas através das quais os neurónios comunicam entre si.
Os cientistas rastrearam a raiz do problema para a proteína RhoA, que se acumula quando o Kctd13 está ausente; ao administrar fármacos inibidores de RhoA, ou Exoenzyme C3, a equipa restaurou a função cerebral em menos de quatro horas.
Contudo, os cientistas devem primeiro investigar o papel do KCTD13 no grupo genético mais amplo e estudar se melhorar as conexões cerebrais pode reverter mudanças comportamentais.


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