
Problemas cardíacos no feto podem ser detetados antes de o bebé nascer
GRAVIDEZ E MATERNIDADE
Tupam Editores
Cerca de um terço dos problemas cardíacos conseguem ser detetados antes de o bebé nascer, segundo a diretora do Serviço de Cardiologia Pediátrica do Centro Hospitalar Lisboa Central.
“No nosso país, cerca de 30 a 35 por cento das anomalias cardíacas conseguem ser detetadas na vida pré-natal. Os números são baixos por vários motivos”, afirmou Fátima Pinto, em entrevista à agência Lusa.
A cardiologista pediátrica explicou que a realização do ecocardiograma fetal implica ter um técnico cardiologista pediátrico especializado e aparelhos com capacidade técnica para fazer “exames bem feitos e com a qualidade de imagem” que não deixe dúvidas.
“Estamos a falar de fetos muito pequeninos e de corações ainda mais pequeninos e, portanto, precisamos de capacidades técnicas muito boas”, defendeu. “Nós estamos a falar de patologias muito raras”, que ocorrem 10 em cada mil nados vivos.
Para as detetar, “é fundamental” e “mesmo imperioso” que os obstetras que fazem a ecografia morfológica tenham “conhecimentos suficientes para distinguir o que é um coração normal de um coração não normal.
Se há alguma coisa que não consegue observar, porque o feto está de costas ou devido a outra situação, o médico deve pedir opinião a um especialista.
Infelizmente, sublinhou, “não existem ainda regras muito claras sobre esse assunto e só assim se justifica que existam colegas que, não tendo potencialmente todas as capacidades técnicas, se atrevam a fazer esses exames”.
No Hospital de Santa Marta e na Maternidade Alfredo da Costa são realizados por ano mais de 1 200 ecocardiograma fetais, sendo que os casos em que são detetadas anomalias cardíacas “não serão superiores a 15 por cento.


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