Pais continuam a acreditar que opioides são melhores medicamento para aliviar dor infantil

Pais continuam a acreditar que opioides são melhores medicamento para aliviar dor infantil

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

  Tupam Editores

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Um novo estudo encomendado pela Sociedade Americana de Anestesiologia (ASA) e divulgado na Physician Anesthesiologists Week, realizada de 27 de janeiro a 2 de fevereiro, a maior parte dos pais ainda acredita que os opioides são ainda a opção mais eficaz para o tratamento da dor infantil, apesar de se preocuparem com os riscos associados à tomas desses fármacos.

A pesquisa Omnibus Engine CARAVAN, com 17 perguntas, foi realizada on-line entre 25 de novembro e 2 de dezembro de 2018. Os entrevistados foram 1 007 pais de crianças e de jovens com idades entre os 13 e os 24 anos.

Caso os filhos tivessem recebido uma prescrição de opioides, os pais eram solicitados a responder com base na receita mais recente. Caso os filhos nunca tivessem recebido uma prescrição de opioides, os pais foram convidados a responder com base no filho mais velho com idade entre os 13 e os 24 anos.

Os pesquisadores descobriram que um terço das crianças tinham recebido uma prescrição de opioides. A maioria (88 por cento) dos pais reconheceu que medicamentos não-opiáceos, como o paracetamol, ibuprofeno e aspirina, podem efetivamente ajudar a tratar a dor, mas apenas 37 por cento dos pais cujos filhos receberam prescrição de opioides perguntaram sobre estas alternativas.

Enquanto 83 por cento dos pais acreditam que estão preparados para gerir com segurança o consumo de opioides por parte dos seus filhos, 50 por cento afirmaram armazenar os opioides num local seguro e apenas 39 por cento de todos os pais descartaram ou eliminaram os opioides que sobraram após o tratamento, conforme recomendado. A maioria dos pais (74 por cento) teve uma conversa com os seus filhos sobre os perigos do abuso de medicamentos.

Segundo a ASA, é fundamental que sejam reconhecidas as lacunas no conhecimento acerca dos opioides, devendo-se trabalhar para corrigir estas falhas, garantindo que todos entendam como usá-los com segurança e minimizar os seus riscos.

Um médico anestesiologista ou outro especialista em controlo da dor pode ajudar os pais a lidar com a dor dos seus filhos e diminuir o risco de abuso e dependência de opioides, disseram os autores.

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