CRIANÇAS E AS REDES SOCIAIS NA INTERNET

CRIANÇAS E AS REDES SOCIAIS NA INTERNET

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

  Tupam Editores

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Com o advento público da internet na década de 1990 e a sua rápida expansão a nível global, um marco indelével na história da humanidade ficou para sempre registado. A sua introdução e expansão tem vindo a transformar drasticamente a maneira como as pessoas comunicam entre si, colaboram, acedem à informação e se integram globalmente.

Essa revolução digital tornou-se, indiscutivelmente um dos marcos mais significativos e transformadores da história contemporânea, tendo provocado uma mudança paradigmática na história humana, moldando a forma como vivemos, trabalhamos, comunicamos e nos relacionamos uns com outros a nível global.

Hoje, a internet conecta biliões de pessoas em todo o mundo, permitindo a troca instantânea de informações, ideias e culturas, contribuindo para uma perspetiva global e interligação entre diferentes partes e regiões do planeta, além de proporcionar um acesso sem precedentes a praticamente todas as áreas do conhecimento, aprender novas habilidades e obter uma vasta e diversificada informação de todo o tipo, com apenas alguns cliques.

Em resultado da massificação generalizada de equipamentos e programas, acompanhados pela inovação tecnológica, a internet tem sido um catalisador para a inovação em muitas áreas, desde a tecnologia da informação à medicina, educação e entretenimento, mormente através da partilha e disseminação rápida de novas ideias, impulsionando os avanços em múltiplas disciplinas e áreas do conhecimento.

Para esse efeito são usadas as mais diversas plataformas digitais, com destaque entre nós, para o Facebook, WhatsApp, Youtube, Instagram e Messenger, que entre outras são as mais intensivamente acedidas pelos portugueses. Segundo estudos divulgados pelo Observatório da Comunicação (OberCom), as principais redes sociais usadas pelos portugueses para fins gerais são as duas primeiras, sendo que entre os mais jovens, a preferência vai para o WhatsApp e Instagram, com 68% e 54% de utilizadores respetivamente, no último ano.

As redes sociais são espaços de interação social muito procurados, principalmente por crianças e jovens, por proporcionarem novas formas de comunicar, relacionar-se e criar comunidades onde são partilhadas vivências e interesses comuns de uma forma simples e intuitiva, podendo ser usadas para as mais diversas atividades, que vão desde os jogos de computador aos mais sofisticados programas de ensino.

A facilidade de utilização, a enorme disponibilidade de recursos e o desenvolvimento de contactos pessoais potencializado pelas funcionalidades a nível da comunicação e publicação de conteúdos, são algumas das potencialidades que tornam estes espaços virtuais tão cativantes. No entanto, com a exposição da vida pessoal nas redes sociais, tornando públicas informações, fotos e vídeos, as crianças e adolescentes correm muitas vezes riscos que ignoram existir.

Apesar de vários estudos revelarem que os utilizadores dos sites das redes sociais são maioritariamente adultos, é crescente a preocupação geral com este público mais jovem, com particular destaque para os pais e educadores, na prevenção do risco e orientação de práticas de utilização mais seguras, dando-lhes a conhecer as práticas e regras sociais a seguir, bem como a percepção sobre os riscos que lhe estão associados.

No espaço público, em casa e na escola, não é difícil ver crianças e adolescentes com os olhos fixados nos écrans de um smartphone, estimando-se que 99% da faixa etária dos 16-29 anos consulte diariamente a internet, valor que cai para 79% entre a população adulta. Por outro lado, um estudo sobre o impacto das redes sociais na saúde mental de finais de 2023 revelou que 86% dos jovens portugueses admitem estar viciados nessas plataformas, um valor superior aos 78% da média europeia, referindo ainda que desde os 13 anos de idade conhecem e interagem com as redes sociais mais em voga.

Entre outras coisas, o estudo, efetuado a nível europeu, também analisou a perspetiva dos pais sobre este tema, tendo concluído que 48% se sentem culpados por não estarem a proteger suficientemente bem os seus filhos daquilo que vêm e ouvem diariamente online, tendo na sua maioria concluído que as plataformas sociais têm mais capacidade para moldar a autoestima e a confiança dos seus filhos do que eles, confirmando ainda que os conteúdos a que eles têm acesso provocam um impacto negativo na saúde mental dos filhos, sendo por isso necessária uma mudança nas redes sociais no sentido de proporcionarem uma experiência mais positiva aos adolescentes e de serem responsabilizadas pelos danos que estão a causar à saúde mental dos jovens.

Especialistas em saúde mental e não só, advertem que é chegado o tempo de os pais e educadores medirem as consequências da demissão de responsabilidades a que se remeteram nesta área, por forma a preservarem a saúde mental dos seus filhos, que pode ficar seriamente comprometida a curto e médio prazo.

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