
Multivitamínicos na gravidez associados a menor risco de autismo
GRAVIDEZ E MATERNIDADE
Tupam Editores
Crianças cujas mães tomaram multivitaminas durante a gravidez são cerca de 30 por cento menos propensas a desenvolver autismo com uma incapacidade intelectual coocorrente, de acordo com um novo estudo liderado pela Universidade de Drexel, nos Estados Unidos.
Ao analisar os dados recolhidos ao longo de mais de uma década em Estocolmo, na Suécia, uma equipa de investigadores descobriu que o declínio do risco ligado ao uso de multivitamínicos só pareceu estar relacionado ao autismo com deficiência intelectual; as hipóteses de desenvolver autismo sem deficiência intelectual não pareciam ser afetadas.
“Um possível vínculo entre o uso de suplementos durante a gravidez e o autismo é intrigante porque sugere uma possível via para a redução do risco”, disse um dos investigadores ao BMJ.
O estudo foi financiado pelos Institutos Nacionais de Ciências da Saúde Ambiental; os dados foram recolhidos de crianças entre os quatro e os 15 anos, entre 2001 e 2011. Para tornar os resultados mais verosímeis, os dados de irmãos também foram considerados, o que ajudou a compensar alguns dos fatores não vistos no desenvolvimento do autismo.
A investigação encontrou ligações entre o uso de multivitamínicos e a proteção potencial contra o autismo com deficiência intelectual, mas uma ligação “não é o mesmo que uma causa”, disse um dos investigadores. “Não podemos descartar potenciais contribuições por parte do ferro e do ácido fólico”.
Num trabalho futuro, a equipa espera encontrar uma relação causal, para entender quais os nutrientes e quantidades específicas podem ser necessários para garantir maior proteção.


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