
Mulheres que fazem aborto com maior risco de tomar antidepressivos
GRAVIDEZ E MATERNIDADE
Tupam Editores
A probabilidade de usar antidepressivos pode estar aumentada entre as mulheres que fazem um aborto, mas o aumento do uso não é atribuído aos abortos, mas a diferenças nos fatores de risco para depressão, revela um estudo publicado na revista JAMA Psychiatry.
Uma equipa de cientistas dos Estados Unidos avaliou dados de 396 397 mulheres (30 834 com primeiro aborto registado no primeiro trimestre e 85 592 com um primeiro parto) para examinar a correlação com o início de uma primeira prescrição de um antidepressivo.
Os pesquisadores descobriram que, em relação às mulheres que não fizeram um aborto, as mulheres que realizaram um primeiro aborto apresentavam um risco elevado de uso de antidepressivos pela primeira vez em modelos básicos e totalmente ajustados.
No entanto, comparando com mulheres que fizeram um aborto com mulheres que não fizeram aborto, as taxas de incidência totalmente ajustadas não foram estatisticamente diferentes no ano anterior ao aborto e no ano após o aborto.
No modelo totalmente ajustado, os fatores de risco mais fortes associados ao uso de antidepressivos foram ter tido um tratamento psiquiátrico anterior, ter anteriormente usado uma medicação anti-ansiedade e ter previamente feito uso de medicação antipsicótica.
O estudo concluiu que o aumento do uso de antidepressivos não é atribuível ao fato de se ter abortado, mas a diferenças nos fatores de risco para depressão.


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