Lisboa, 16 de setembro de 2020 – Consciente das baixas taxas de vacinação na idade adulta, o MOVA - Movimento Doentes pela Vacinação, acaba de anunciar o lançamento de uma nova campanha com vista a sensibilizar a população, profissionais de saúde e governantes para a importância da vacinação.
Inspirada na realidade da Pneumonia em Portugal, a campanha tem como principal objetivo mostrar que a Pneumonia Pneumocócica é uma doença grave e potencialmente fatal, para a qual existem formas de prevenção. É preciso levá-la a sério!
A campanha que vai para o ar a partir do dia 16 de setembro e se irá prolongar até ao final de novembro, reflete a ironia de haver uma doença grave e potencialmente fatal, a Pneumonia Pneumocócica, que apesar de ser prevenível através de vacinação, ainda é responsável pela morte de muitas pessoas por ano.
Sob o mote “Leva-me a Sério”, o humorista Herman José dá a cara como protagonista dessa ironia, mas desta vez não está para graças, já que está na hora de levar a Pneumonia Pneumocócica a sério.
“Leva-me a sério” foi o feliz headline escolhido para esta campanha, que em tom imperativo, traz uma mensagem sóbria, tornada positiva e convidativa através de um rosto amigo, que habitualmente nos faz sorrir: Herman José.
Para além da indiscutível popularidade e abrangência de Herman José, o convite ao humorista surgiu pela confiança por si suscitada, pela influência que tem junto dos portugueses, pela própria faixa etária a que pertence (faz parte de um dos principais grupos de risco, maiores de 65 anos de idade) mas, sobretudo, pelo impacto de termos alguém que nos faz, habitualmente, rir, a falar de temas sérios.
Com esta campanha, e através de Herman José, para quem “é um orgulho aceitar dar o nome e a cara a uma causa tão nobre. Para mais, num formato tão criativo e tão artístico”, o MOVA pretende sensibilizar a população para a importância da vacinação antipneumocócica, em particular, pessoas pertencentes a grupos de risco. Mostrar de forma clara que a vacinação pode fazer a diferença entre a vida e a morte, que as vacinas salvam vidas e que protegem as populações para as quais são indicadas.
A campanha vai estar presente online e em TV, através de spots, banners, um survey e um microsite. Ao longo de cerca de dois meses, a população será impactada através de mensagens gerais, transversais a todos, e através de mensagens especiais, dedicadas a diferentes grupos de risco.
“É com enorme expectativa que lançamos mais uma campanha de sensibilização”, começa Isabel Saraiva, fundadora do MOVA. “Estamos prestes a entrar na época percepcionada como a de maior incidência de Gripe e Pneumonia. Se a aposta na prevenção sempre foi fundamental, sobretudo entre os grupos de risco, perante o contexto atual é imperativo que possamos contribuir para a diminuição do recurso aos cuidados de saúde, através da prevenção de doenças pela vacinação”, conclui.
Em Portugal, dados recentes do INE mostram que em 2018 a Pneumonia foi responsável pela morte de 16 pessoas por dia. Neste ano, a Pneumonia causou 5,1% de todas as mortes no nosso país.
Entre os indivíduos mais suscetíveis à Pneumonia Pneumocócica, estão as crianças de pouca idade e os idosos, e pessoas com doenças crónicas como a diabetes, asma, DPOC, outras doenças respiratórias crónicas, doença cardíaca, doença hepática crónica, doentes oncológicos, portadores de VIH e doentes renais. Todos devem ser protegidos.
Existe, desde junho de 2015 uma norma da Direção-Geral da Saúde que recomenda a vacinação antipneumocócica a todos os adultos pertencentes a grupos de risco. Um investimento na sua saúde, na prevenção de eventuais internamentos por Pneumonia Pneumocócica e na redução do número de mortes por esta causa. É tempo de levarmos este documento a sério.
Definir prioridades e organizar tarefas e compromissos evitando sobrecargas, estabelecendo limites de tempo de trabalho e negociando horários flexíveis, ao mesmo tempo que cuidamos do bem-estar mental...
A vacinação continua a ser o melhor meio de proteção contra o vírus, com uma proteção mais eficaz contra doenças mais graves, embora o seu efeito protetor diminua com o passar do tempo.