MEDICINA TRADICIONAL, COMPLEMENTAR E INTEGRATIVA

MEDICINA TRADICIONAL, COMPLEMENTAR E INTEGRATIVA

TRATAMENTOS NATURAIS

  Tupam Editores

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Sabemos que algumas abordagens naturais milenares podem ajudar na prevenção e até na cura de doenças graves.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Medicina Tradicional é definida como “a soma de todo o conhecimento, habilidades e práticas baseadas em teorias, crenças ou experiências de diferentes culturas, explicáveis ou não, que ajudam na qualidade de saúde através da prevenção, diagnóstico ou tratamento das doenças físicas ou mentais”.

Esse conhecimento á baseado em práticas milenares que chegaram até nós através de achados arqueológicos ou documentais, algumas delas ainda hoje visíveis em muitas regiões do mundo.

Por outro lado, a Medicina Complementar apresenta-se como uma evolução natural da Medicina Tradicional, num mundo cada vez mais globalizado, apresentando a simultaneidade de múltiplas tradições. Ambas se assumem cada vez mais como um novo paradigma na Medicina, evocando suas raízes em várias culturas e tradições, de forma a garantir uma abordagem completa aos seus pacientes.

No entanto, muitas dúvidas ainda subsistem sobre o tema por parte dos seus seguidores e detratores, particularmente em países ou regiões com problemas a nível demográfico, económico e de estruturas de saúde, onde essa temática se torna mais evidente.

Enquanto na maioria dos países desenvolvidos a prática deste tipo de medicina está em franco desenvolvimento, entre nós, não obstante o poder executivo já haver reconhecido pelo menos sete terapias não convencionais há mais de uma década, ainda não se observa um desenvolvimento significativo.

Se por um lado é cada vez mais discutida a importância científica e clínica daquelas práticas, uma abordagem holística do impacto da Medicina Tradicional e Complementar em Portugal ainda é bastante limitada, devido a fatores económicos, sociológicos e sobretudo culturais.

A Medicina Alternativa muitas vezes considerada como um complemento à Medicina Convencional, abrange uma ampla gama de práticas que vão desde a acupunctura á quiropraxia, explorando as vias para alternativas aos métodos convencionais e às formas como têm sido integrados nos sistemas de saúde por todo o mundo.

Já a Medicina Complementar surge como o elo perdido, vital na promoção da saúde integrativa, que quando combinada com a medicina tradicional, pode potenciar os benefícios terapêuticos e oferecer soluções mais abrangentes para uma variedade de condições de saúde.

Apesar dos benefícios conhecidos, a integração das Medicinas Tradicional, Alternativa e Complementar, não está isenta de desafios. Problemas de regulamentação, falta de padronização e aceitação limitada em determinados contextos médicos, são obstáculos a ser superados, o que sugere a criação de novas oportunidades profissionais associadas a essa integração.

É importante destacar que alguns enfoques de medicina complementar e Integrativa procuram combinar o melhor de dois mundos, utilizando métodos tanto tradicionais quanto alternativos, para abordar a saúde de forma abrangente. A escolha entre medicina tradicional e alternativa depende muitas vezes das preferências individuais, crenças culturais e natureza da doença ou condição de saúde. No entanto, é crucial que qualquer abordagem de tratamento seja segura e respaldada por evidências, quando se trata de saúde e bem-estar.

A Medicina Integrativa representa hoje a evolução da complementaridade da Medicina Tradicional e Complementar, pela transição de um sistema à parte da medicina convencional para um modelo híbrido de cuidados de saúde. Já presente na europa e em países de outros continentes com o aparecimento de novos hospitais, centros de cuidados e reabilitação, entre outros tipos de unidades de saúde, que permitem a viabilização e suplementação entre diferentes terapias e cuidados, com base em elevadas evidências de eficácia e segurança, com o objetivo de melhor cuidar do doente. Esta visão de um sistema integrado permite não só reduzir diagnósticos excessivos ou custos adicionais, como também garante uma nova forma da população gerir livremente a sua saúde.

Todavia, dado ainda não haver consenso sobre este tema, devido principalmente a fenómenos de ecletismo, a integração desta práticas, segundo a OMS, encontra-se em três fases distintas de integração. Temos todos os sistemas integrados em todas as áreas da saúde, desde os cuidados à investigação, como na China e Coreia; temos os sistemas inclusivos, que permitem a implementação de práticas englobadas, mas não abrangendo a regulamentação, pesquisa científica ou educação; sistemas tolerantes, onde é vigente a medicina convencional, as medicinas tradicionais não são reconhecidas como parte integrante do sistema, embora possa ter reconhecimento próprio.

Em Portugal, particularmente no interior, estão presentes fortes fatores de exposição à Medicina Tradicional, constituindo-se por isso como um dos percursores para abrir portas à entrada da Medicina Complementar, mormente em regiões com problemas a nível de cuidados de saúde. A Medicina Tradicional tanto pode ser fonte de desinformação e pseudociência, como um excelente apoio à saúde das populações quando corretamente aplicada e verificada, desmistificando as ideias ainda vigentes de algum charlatanismo e aldrabice em certos sectores da sociedade onde a ignorância e o medo permanecem como fortes meios de ação no interior da sociedade.

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