
Medicamento para asma associado a infertilidade
DOENÇAS E TRATAMENTOS
Tupam Editores
Mulheres com asma que utilizem medicamentos de ação curta levam mais tempo para engravidar do que mulheres saudáveis, de acordo com pesquisas internacionais lideradas pela Universidade de Adelaide, na Austrália.
No entanto, o estudo com mais de 5 600 mulheres da Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido e Irlanda também mostrou que as mulheres com asma que usam medicamentos de ação prolongada concebem tão rapidamente quanto as outras mulheres.
Publicado no European Respiratory Journal, o estudo examinou os dados da investigação internacional SCOPE, que recrutou mais de 5 600 mulheres; dez por cento das mulheres no estudo disseram que tiveram asma e, em geral, essas mulheres demoraram mais tempo para engravidar.
Quando os investigadores separaram esse grupo de acordo com os tipos de tratamentos de asma que estavam a fazer, não encontraram diferenças na fertilidade entre as mulheres que usavam tratamentos de asma de ação prolongada e mulheres sem asma.
As mulheres que usavam medicação de tratamento curto demoraram mais 20 por cento de tempo, em média, para conceber. Esta diferença permaneceu, mesmo depois de terem sido tidos em conta outros fatores.
"Este estudo mostra que as mulheres que utilizam medicamentos para a asma de curta duração demoram mais tempo a engravidar. Por outro lado, o uso contínuo de agentes anti-asma de ação prolongada para controlar a doença parece proteger a fertilidade e reduzir o tempo que as mulheres levam para engravidar, o que pode levar a uma redução da necessidade de tratamentos de fertilidade", concluíram os investigadores.


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