
Estudo nacional avaliou qualidade de vida de doentes com mieloma múltiplo
SOCIEDADE E SAÚDE
Tupam Editores
O estudo “Necessidades e Qualidade de Vida em Doentes com Mieloma Múltiplo e seus Cuidadores”, que envolveu três centros hospitalares do Norte, concluiu que os pacientes que registam necessidades emocionais têm uma pior qualidade de vida.
Foram avaliados doentes em tratamento no Hospital de Braga, Centro Hospitalar do Porto e Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, sendo que, entretanto, o projeto está a replicar-se no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, bem como no Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO de Lisboa).
No total, foram analisadas 70 pessoas com mieloma múltiplo com uma média de 68 anos de idade, sendo a maioria do sexo feminino, com o diagnóstico feito em média há 68 meses (cinco/sete anos).
“A não satisfação das necessidades de saúde emocional dos doentes com mieloma múltiplo associaram-se a uma pior qualidade de vida em todos os domínios avaliados: sintomas da doença, efeitos secundários, imagem corporal e perspetiva de futuro”, disse a coordenadora do projeto, Maria da Graça Pereira.
“É necessário intervir em termos psicológicos nestes doentes”, destacou a investigadora, defendendo o desenvolvimento de intervenções que respondam às necessidades dos doentes, nomeadamente a “necessidade de o tratamento incluir equipas multidisciplinares onde exista também um psicólogo”.
O mieloma múltiplo é uma doença maligna do sangue, que se desenvolve a partir de células linfoides maduras denominadas plasmócitos (um tipo de glóbulos brancos) que têm origem na medula óssea.
Esta investigação, financiada pela biofarmacêutica Celgene, foi o projeto vencedor da bolsa criada pela Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL).


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