Escoliose idiopática é principal deformidade da coluna em crianças e jovens

Escoliose idiopática é principal deformidade da coluna em crianças e jovens

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

  Tupam Editores

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A escoliose idiopática é a principal deformidade da coluna em crianças e adolescentes e afeta dois a três por cento das crianças e jovens portugueses.

Mais comum após os dez anos de idade e em crianças e jovens do sexo feminino, esta doença afeta em grande escala a autoestima, pelo impacto que tem na imagem devido ao visível desalinhamento da coluna.

“Contudo, o diagnóstico de escoliose não deve ser encarado como um problema sem resolução. Entre as crianças e jovens que recebem este diagnóstico, menos de um por cento podem vir a necessitar de tratamento”, explica Pedro Fernandes, ortopedista do Hospital Santa Maria, em Lisboa.

“A escoliose manifesta-se maioritariamente no pico de crescimento da adolescência e o verão é uma época do ano em que os pais, com maior facilidade, por exemplo na praia, conseguem ver as costas dos seus filhos e perceber se existe alguma alteração de postura a indicar ao pediatra ou médico de família”, acrescenta o especialista, que também é o coordenador da campanha ‘Josephine explica a escoliose’.

Pedro Fernandes salienta que o diagnóstico precoce contribui para o correto acompanhamento e tratamento dos doentes.

A maior parte dos casos não necessita de tratamento e, naqueles em que o tratamento é recomendado, poderá passar pelo uso de um colete de correção postural (em casos menos graves), ou por uma cirurgia (em situações mais avançadas), que, nos dias de hoje, e graças ao avanço da tecnologia médica, é um procedimento com elevada segurança e sucesso terapêutico.

A campanha nacional ‘Josephine explica a escoliose’ foi lançada em 2016 com o objetivo de sensibilizar e esclarecer sobre a escoliose pediátrica.

A campanha conta com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia e da Sociedade Portuguesa de Pediatria e ainda com o apoio da Medtronic.

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