Epidemia de sarampo de 2017 teve dois surtos coincidentes

Epidemia de sarampo de 2017 teve dois surtos coincidentes

SOCIEDADE E SAÚDE

  Tupam Editores

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A epidemia de sarampo regista em Portugal em 2017 teve dois surtos com origens diferentes que coincidiram temporalmente, indicou o presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), Fernando Almeida.

A epidemia de sarampo, iniciada em fevereiro de 2017 e dada como terminada a 5 de julho do mesmo ano, causou um morto e infetou 27 pessoas e teve origem em diferentes subtipos do vírus, o que significa que, tecnicamente, não existiu um surto de sarampo, mas sim dois surtos.

Com a intervenção do INSA, foi possível “fazer a caracterização genotípica”, através da qual se identificam os vários tipos e subtipos de sarampo, indicou o responsável.

A avaliação realizada permitiu concluir que, nesta epidemia, existiram dois subtipos de vírus do sarampo: um que começou no sul, no Algarve, e outro que começou na região de Lisboa.

“Tecnicamente, apesar de ter havido uma coincidência temporal, foram dois surtos que aconteceram”, conclui Fernando Almeida, acrescentando que “isto é importante sob o ponto de vista epidemiológico, porque permite perceber com maior facilidade quais foram as fontes comuns de infeção: No Algarve, provavelmente terá a ver com uma fonte oriunda de um país estrangeiro do norte da Europa e o de Lisboa com um país do leste da Europa”.

“Os tipos que estavam a circular nesse país do norte eram os mesmos do Algarve e o tipo do sarampo que estava em Lisboa era o mesmo que circulava na Europa de leste”, referiu ainda.

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